quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Não perder o rumo


Aqueles olhares cúmplices e amigos que se vão tendo no interstício já célere dos dias, uma voz que chega, um sms de cuidado, são esses que se por um lado reconhecem a minha condição de fragilidade, também me dão ânimo para prosseguir. Esta semana uma dor desconhecida veio atrapalhar um bocadinho a vida, dantes não ligaria, agora qualquer dor se assemelha a um possível regresso do bicho mau. Foi passando, ainda espreita às vezes.

Espero não me esquecer que posso parar a meio da semana, simplesmente desligar e ir jantar e ver um filme com uma amiga, como fiz ontem. São coisas assim que não posso voltar a perder.

E a capacidade de furar o esquema da rotina para marcar um passeio, seja longe ou perto.

Fiz pequenas mudanças na minha vida, desenhando mais e outras prioridades e luto para não perder esse rumo.

~CC~

3 comentários:

  1. é tão fácil desviarmo-nos do que é realmente importante e sermos levados na engrenagem da sociedade. não consigo perceber essa força...

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  2. Continuando o comentário da ana, nem eu (consigo perceber essa força), CC. Mas admiro-a tanto.
    Tanto.
    Fica mais um dos muitos abraços apertados que aqui vou deixando, está bem? :-)

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  3. Parece-me (mas posso estar enganada) que a Ana e a Susana se estão a referir a forças diferentes, a Ana à força da sociedade que suga o individuo para a engrenagem impedindo-o de sentir e viver e a Susana, à força do individuo que tudo faz para não se deixar ir...na engrenagem. Quantos aos abraços Susana, melhor não podia estar:)
    ~CC~

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