segunda-feira, 9 de junho de 2025

Das coisas incompreensíveis

 

Ao início da tarde de Domingo, passei de carro e pasmei com a fila enorme de domingo à porta do Russo dos Caracóis. Pensei com os meus botões que há coisas no mundo que não compreendo e esta é uma delas.

Ao final da tarde, quase noite, oiço gritos e palmas na rua. Ligo a televisão e comprovo, a selecção de Portugal está a jogar. Também há coisas que não compreendo sobre mim, uma delas é não saber destas coisas, conseguir não saber uma coisa que todos parecem dominar.

Quem sabe a primeira e a segunda coisa até estão relacionadas. 

~CC~

8 comentários:

  1. Estamos a viver, assim, uma espécie de demência futebolística que se prende com a necessidade de encher o bucho como comida e bebida.
    Um abraço.

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  2. A minha paixão pelo futebol não se resume a encher o bucho com comida e bebida, mas a vibrar com a magia da seleção das Quinas, que representa o orgulho e a talento do nosso futebol.

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  3. Conheço um senhor que vende caracóis, sacos e sacos deles. Deduzo que seja um gosto dos portugueses em geral. Acompanha com cerveja e ambos ficam bem no retrato quando há jogos de futebol. Dá para entreter.
    Parabéns à selecção portuguesa. Se bem que, ao que me contaram, foi sorte nossa e consequente azar dos espanhóis. Perder a penaltys é ingrato. Que a vitória sabe sempre bem.
    Tambem não vi o jogo; caracóis e imperiais não me movem.

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    Respostas
    1. Esse ofício de apanhar caracóis intriga-me...ou será que os criam em viveiros? OH, detesto caracóis...agonia-me.

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    2. São de viveiro. Aquele senhor não os apanha. Se um dia os cozinhar (já o fiz) vai ficar muito mais agoniada e sem vontade de comê-los. São muito ranhosos.

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