Vejo flores, inundam Junho.
Atrai-me muito o girassol e o seu poder, essa energia vibrante que se vira sempre para buscar o sol e se põe por inteiro nas coisas para as transformar. Mas ao mesmo tempo esse amarelo que pulsa e vibra e tudo parece absorver, assusta, queima, distancia. Aprecio o seu poder mágico, ao mesmo tempo que o receio. Vejo as margaridas pequeninas mas tão poderosas porque muitas juntas criam um tapete que embala o vento. Mas tantas coisas iguais juntas criam a monotonia, um suave tempo que sem diferença é excessivo em harmonia. O girassol é jovem, a margarida uma velhinha. Um dia sinto-me girassol, no outro uma margarida. Um dia quero para mim o girassol, no outro uma margarida. É assim que vivo, entre flores que são diferentes partes do que desejo, sou e quero
~CC~
Que bela reflexão sobre a força e a delicadeza das flores e de si mesma.
ResponderEliminarUma jornada de equilíbrio entre luz e calma.
Gostava sim de construir esse equilíbrio, a tentar:)
EliminarGostei do seu texto. Gostei do elogio ao Girassol, é merecido, acho-o uma flor inteligente.
ResponderEliminarUm abraço.
Também acho...e muito atraente.
EliminarAinda que sejam dois opostos, margaridas e girassóis são flores. E que temos em nós os opostos, é indesmentível. Nunca me senti girassol, não é flor que admire por aí além, mas admiro-lhe a constância de seguir o sol, cujo se não move. Se eu fora flor, seria rasteira e silvestre, nascia e morria sem vivalma dar por mim. Se bem que goste de malmequeres e margaridas. E de tantas outras.
ResponderEliminarBoa semana, CC. Uma semana de girassóis. Ou margaridas:)
Também a vejo assim Bea, mas muito consistente e confiante.
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