segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Esses que connosco voam

 


Na amizade, a atenção que darei a cada um será sempre inferior ao que cada um merecia. Ainda assim, tenho procurado traçar um caminho de ligação, escavando entre o colete de forças do trabalho, o espaço necessário para eles ficarem, ciente de que a sua permanência será parte integrante da minha felicidade. 

Em dias azuis sinto falta do bando, esses que connosco voam.

~CC~

6 comentários:

  1. Tem um bando que de certeza voa em V mesmo sem migrações. E ter saudades dele é já bom, o objecto da saudade existe:). Hoje foi um dia azul que deu muito jeito. Já pode chover de novo:).
    Pertencemos sempre a qualquer coisa com os outros; a vários grupos, não sei se um bando. Estou muito inclinada a descrer das minhas asas. Talvez eu seja da torre de controle, vejo voar.
    Boa semana, CC

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    1. Já tive grandes bandos, agora são pequenos e diversos e sim, às vezes voamos. Abraço Bea.

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  2. Quem dá o que tem a mais não será obrigado.
    Um abraço.

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    1. Não é o que sinto na maior parte das vezes, mas não serei a única. Mas tenho melhorado.

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  3. A bandos bandos nunca pertenci. Sou mais ave solitária, que se sente bem assim, sempre atenta aos outros. De pertença, pertenço ao meu ninho, aos ninhos próximos, aos vizinhos e aos moradores do bairro que me conhecem, que me pedem de vez em quando para subir ao telhado para ver se as caleiras estão limpas, a quem eu auxilio a levar as compras mais pesadas e a fazer a manobra quando o carro está entalado. Acho, mas nunca ouvi, que me chamam o senhor do sexto esquerdo, talvez o simpático, daqui a pouco o velhote.

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