O corpo é uma máquina que se gasta com o uso.
Maltratei o meu anos a fio, desprezei-o entre as muitas tarefas que tinha, quase todas apontadas aos neurónios. Há quem adoeça e nada tenha feito para isso, deu tudo ao seu corpo, mas não foi o meu caso. Algumas coisas foram sempre uma boa ajuda, por exemplo a inexistência de um médico de família no meu centro de saúde e a sua brilhante e magnífica localização num prédio velho de dois andares. Mais ajudas: em quase todas as consultas ou situações de emergência deparei-me com médicos sem interesse pelo doente, a sensação é que falam de medicina preventiva mas só actuam em situação de emergência. É uma classe profissional a precisar de doses extra de humanidade e de humildade.
O meu corpo, sempre que pensava que era tempo de lhe dar atenção, outra coisa surgia. Sinto que me falha ao mesmo tempo que ainda tanto preciso dele. Proponho-lhe um pacto como quem tenta recuperar um amor em vias de extinção.
~CC~
O corpo é sábio - muito mais do que aquilo que imaginamos. As máquinas, não são sábias: são máquinas!
ResponderEliminarBeijinhos mto grds
Pois, são muitas as vezes que não o escuto como devia.
EliminarBeijos
~CC~
Apesar de tudo temos de lhe dar a importância que ele merece. Não de mais. Mas também, não de menos. :)
ResponderEliminarApesar de tudo temos de lhe dar a importância que ele merece. Não de mais. Mas também, não de menos. :)
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