As primeiras papoilas lembram-me sempre beijos. Beijos, todos os que dei e os que ficaram por dar e aqueles que me apetecem dar. O sol deixa-me infantilmente bem disposta, como se tudo se dissipasse sob este manto de luz.
As papoilas afastam-me das minha zangas com os colegas manipuladores, os alunos no facebook em plena aula, os ressabiados da vida que me buzinam aos ouvidos. Que se lixe a troika mas também tudo o resto que incomoda, chateia e nos tira o sangue e rouba a vida.
Eu própria me torno uma papoila.
Vermelha, silvestre, fugaz, capaz de dizer não me apetece e apetece-me, assim só porque sim.
~CC~
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