Nenhum povo merece.
Mas os moçambicanos são um povo de olhos doces, coração grande, sorriso largo. A sua magia está inteirinha nos livros de Mia Couto. Que tristeza chegarem à comunicação por isto e não pela sua grande nobreza.
A que conheci nos meninos que nadavam depois da escola na praia de Pemba. E nos professores que sabiam de cor o único livro que tinham para estudar a matéria das suas disciplinas. Nas mulheres que via sair de madrugada para o trabalho no campo. Nos homens que costuravam à porta das casas. Nos que apanhavam caranguejos e os colocavam nas suas enormes cestas.
Nós gostamos de viver disse a mulher na reportagem, com que dignidade o disse.
~CC~
Muito triste mesmo, CC. Imagino que mais ainda para quem tem uma ligação especial ao país.
ResponderEliminarEscutei essa mulher dizendo essas palavras vivas e tudo o que consegui fazer foi, no café, onde estava a ler, fechar o livro e vir para casa. Inundada de sentimentos que nem sei designar
ResponderEliminarLuísa, nasci em Angola e só fui a Moçambique uma vez em trabalho, mas essa vez chegou para me apaixonar.
ResponderEliminarAlexandra, tal qual, a minha primeira palavra foi impotência, senti-me vazia, triste e impotente. E estou aqui farta de pensar em coisas para tentar fazer, sem que me consiga decidir por menhuma, pois se for alimentos não chegam, se for dinheiro é desviado, se...que mau!
~CC~
~CC~
Vivi em Angola mas fui, na adolescência, lá passar férias, durante algum tempo, a casa de um primo (o meu Tio era militar). Lembro tão bem das pessoas de lá, da simpatia, da ternura com que me tratavam. Adorei e guardo uma bela lembrança desses tempos!
ResponderEliminarOuvi a senhora moçambicana e os meus olhos encheram-se de lágrimas. Por todos eles. E por mim que não posso estar lá para ajudar.
Um abraço
Rosa, sintonizemos pelo menos o nosso coração com o deles, certo que não mata a fome nem ajuda ninguém, mas põe-nos juntos.
ResponderEliminar~CC~