Há quanto tempo não abraças alguém?
Alguns de nós estão barricados com mais uma ou duas pessoas ou até mais. Não deve ser fácil o confinamento colectivo, com ritmos, tarefas, hábitos e desejos diferentes. Como há muito vivo intermitentemente sozinha, esse desafio para mim seria grande, sobretudo se por muito tempo. Creio que de vez em quando se abraçarão uns aos outros e talvez isso os possa salvar, apaziguar.
Mas o confinamento solitário, de um para um, tem também os seus momentos. Às vezes apetece-me um abraço com uma vontade tão forte como quando estamos grávidas e nos dá o desejo absurdo de alguma coisa. É aquela coisa da pele, do calor, do cheiro humano.
~CC~
suponho que me habituei à falta de abraços e nem me lembro quem ou quando foi que abracei alguém. Mas sei que o meu irmão foi o último abraço que recebi, já fez ou estará a fazer dois meses. Dá abraços sufocantes e de ossos a estalar aquele malandro; são abraços de urso, diz:).
ResponderEliminarBom Dia, CC.
Existe uma tipologia de abraços Bea, e os de urso estão lá:)
EliminarDá-me um abraço que seja forte
ResponderEliminarE me conforte a cada canto
Não digas nada, que nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço, fica por perto
Neste aperto, tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
(Miguel Gameiro)
Sim, um abraço pode dizer tudo, obrigada Joaquim.
EliminarBonito, Joaquim:)
ResponderEliminarCC, vai daqui um abraço assético, que outro não é permitido. Imagine-o, porém, com um leve cheiro a tangerina, a fruta que comi há pouco. :)
ResponderEliminarGosto desse cheiro:)
EliminarObrigada
~CC~
Gosto de abraços e gosto de abraçar, mas não toda a gente :)
ResponderEliminarHá uns anos combinei com a minha mãe darmos, pelo menos, um abraço por dia, e temos cumprido (mais ou menos).
É pouco, eu sei, mas é o que há...
Mas ainda sinto mais falta de um ombro amigo para encostar a cabecinha (e agora ficava aqui bem aquela do Jorge Palma, que todos conhecem, penso eu de que...)
Alternativa: o sofá! 😀
C'est lá vie!
Abracinhos!
🤗
Maria, que sorte, a minha sempre foi muito seca de abraços. Agora gosta de abraçar as netas, como nunca abraçou os filhos, realmente os mais novos fazem milagres junto dos mais velhos, pena agora não ser adequado...
EliminarAbracinho
~CC~
~CC~ a minha mãe também não era de abraços: beijinhos sim, abraços nunca, não se usava...
ResponderEliminarEu é que propus, quando ficámos as duas sozinhas, e ela achou graça: "tens cada ideia", mas eu sei que ela gosta.
São pequenos nadas mas, como cantava o SG, a vida é feita de pequenos nadas...
Tudo de bom ~CC~.
🌻
Desde Segunda-feira, o 'meu' imperador romano :)
ResponderEliminar_____________
Mas... o quanto desejo abraçar a minha tríade de mulheres, porcelana, nigga, Victoria... não existe medida para esta saudade, vontade, amor tão gigantesco, poderoso,
Alexandra, que maravilha a sua capacidade de se apaixonar, não me canso de a admirar...
ResponderEliminarQuanto às nossas meninas mulheres, é outro amor, sim, eternamente poderoso...
~CC~
mais de vinte dias, seguramente...
ResponderEliminarÉ um bocado não é?! Hoje pelo menos dei dois abraços de cotovelo...soube-me tão bem!
Eliminar~CC~
Eu, de vez em quando (quase todos os dias), troco umas palavras com a vizinha de cima - cada uma na sua varanda. Sempre é mais fácil a solidão.
ResponderEliminarUm abraço, CC.