Nos lugares dos pescadores de rio, onde eles passam os domingos a lavar os barcos, a pintar, a conversar. O estuário cheira a água lodosa, os caminhos têm erva alta, buracos e poças de água, há caracóis e muita salicórnia. E os cães mergulham na água nadando plenamente felizes. Desfeitos sonhos grandes, vidas imaginárias, coisas que poderia ter, agradecendo o que a vida me dá, também eu sou feliz.
~CC~
Afinal nem é preciso muito para sermos felizes.
ResponderEliminarBoa semana
Pois é António, às vezes é só mesmo uma questão de perspectiva.
Eliminar~CC~
Temos de ir reaprendendo o poder das pequenas coisas. Que a vida não pára por haver pandemia, o tempo passa na mesma. Muito embora, esta paragem forçada tenha efeitos capazes de nos entristecer. A alegria tem de plantar-se sobre. E florir.
ResponderEliminarBoa semana, CC.
Florir, belo verbo.
EliminarBoa semana Bea.
~CC~
CC, a maneira mais fácil de nos sentirmos felizes é diminuirmos as expectativas e apreciarmos mais aquilo que já possuímos. Os próprios budistas ensinam que todo o sofrimento advém do desejo insatisfeito.
ResponderEliminarClaro que julgamos possível ser-se mais feliz fazendo algumas mudanças na nossa vida ou ambicionando novas metas, até porque se matássemos toda a nossa vontade, o nosso destino seria inevitavelmente o tédio, não é?
Não há formulas CC, ou talvez como diz Paulo Coelho, a felicidade é uma benção, não uma conquista.
Já tive a minha dose de militância nessas causas, agora tenho dificuldade em filiar-me em alguma coisa, nem budistas, nem vegan, nem católicos...também não gosto de máximas nem de livros de auto-ajuda...
ResponderEliminarPara o provocar: apesar de estarmos felizes vimos com olhos de ver uma herdade ali ao abandono, que pena...ainda pensámos ocupá-la:) Se calhar sou mesmo de esquerda...
~CC~
Os sonhos também vão mudando, também se adaptam. :)
ResponderEliminarEste post foi uma janela aberta para o mar :)
ResponderEliminarObrigada, CC