Blogues (singulares, autênticos, despreocupados), livros de ficção, lugares com alma.
Gosto muito dos blogues que trilham os seus caminhos sem olhar aos vizinhos do lado, que não querem mais nada de que um espaço seu com janela para o mundo, que não têm outros objectivos que não seja dizer de si, dispensando-nos de nos quererem mudar ou ao mundo.
Gosto de livros que contam uma boa história, estas modas de misturas entre o ficcional, não ficcional, documental, ensaio e mais sei lá o quê não me convencem. Se em todas as histórias há um lado pessoal?! Sim, claro. Tal como no que escolhemos para almoçar ou jantar. Eu que me considero pouco clássica, pouco conservadora, quase sem pátria nem chão, gosto de livros de histórias.
Dos lugares, gosto de um lugar que tem uma identidade própria, quase impossível de encontrar noutro sítio. Assim sendo, antipatizo com cadeias de supermercado, lojas de franchising, sucursais e afins. Por mim ainda ia à modista, só comprava artesanato e ia ao campo apanhar flores. É evidente que não chego a tal, não tempo tempo e já não há modo de fazer essa vida. Mas ainda deliro com uma boa sopa de cação, um caminho de estevas, a carrinha do pão e o amolador que passa na minha rua sem que julgasse tal possível.
~CC~