Um destes dias cheguei à praia e não tinha a toalha. Feitas as contas ao tempo disponível, não valia a pena voltar para trás. Eu até podia sentar-me na areia sem qualquer problema mas não estava a ver como me deitar após o banho, mesmo caminhando, não ia secar completamente. Aluguei um toldo e uma cadeira, coisa que há anos não fazia. Tinha alguma curiosidade em perceber como era, como me sentia.
Experiência detestável a de ter que ficar confinada a um lugar entre outros lugares e demasiado longe do mar.
Percebi melhor o que já sabia. Gosto da areia, das algas, das pedras. Gosto de mudar de sitio quando os vizinhos não me agradam ou simplesmente porque a maré subiu ou desceu. Não gosto de concessionários nem de pagar para estar na praia. Privatizaram mais e mais os lugares e agora as pessoas que levam o seu chapéu de sol têm que se apinhar nas faixas estreitas que sobram.
E à medida que me penso num novo ano (muitos somos assim, começa em Setembro, não em Janeiro), penso como passei tanto tempo longe do mar, como tem sido isso possível.
E marco para mim própria, nesse novo ano, uma caminhada matinal junto ao mar, todos os domingos, exceptuando os de chuva.
~CC~
Bom propósito, CC, a caminhada aos domingos junto ao mar(apesar de eu não ser bom exemplo). Há dias em que a praia está mais bonita do que no verão.
ResponderEliminarQuando as minhas filhas eram pequenas, alugávamos barraca (como costumamos dizer), mas também nunca fui fã. E muito menos dos mesmos e continuados ruídos à volta.
Bom verão, boa praia. Com toalha, é claro.
Não fora o mergulho na água, só possível no Verão, também não seria a época que escolheria para respirar o ar do mar.
ResponderEliminar~CC~