domingo, 2 de janeiro de 2022

Destino(s)

 

Depois da grande viagem não saciei a fome, pelo contrário, é como comermos algo que nos sabe bem, o sabor fica gravado na memória mas nunca saciado. Além disso, cada vez que supero uma coisa que receio, fico muito mais corajosa, alimentada pela força que aquilo me deu. E superados os dilemas que sinto no binómio "o turismo mata, o turismo alimenta". Mas mais uma vez senti que aquilo que aprendi indo é insuperável, não há livros ou filmes que o substituam.

A única coisa boa do uso do alfabeto grego no baptismo das variantes do vírus maldito é que me recordou que nunca fui à Grécia. Mas não posso ficar na margem das coisas, essa grande dificuldade do turismo de massas, mostrarem-nos as coisas em vez de nos deixarem descobrir. Pelo menos que fique a meio termo. Tenho de pensar bem, para além de alimentar o mealheiro. Venham daí sugestões dos viajantes.

~CC~


8 comentários:

  1. Parabéns por essa viagem grande, CC. Também penso que ir, ver e estar é outra coisa. Embora veja alguns filmes só por me recordarem lugares onde estive. E também nunca fui à Grécia. Depois da viagem de minha sobrinha fiquei - ainda - mais curiosa. Não sei se irei um dia, mas gostava. Gosto de todas as viagens. Porém, viajar sozinha não me apetece e nem todas as companhias servem. Mas entre ir ou não ir de todo, mais me vale ir. Não será tão bom se a companhia não sintoniza, mas é bastante melhor que ficar em casa.
    E em 2022, a CC viaja mais. Faz-lhe bem a tudo.

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    1. Pois, essa parte da companhia foi e é difícil, compreendo bem o que diz. Sozinha nunca fui, mas não há sempre uma primeira vez? E também há grupos de viagens, a ver:) Obrigada Bea, pela força!
      ~CC~

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  2. Chego a um blog onde alguém se debruça sobre a problemática da dicotomia o turismo mata/o turismo alimenta. Isso é bom ;)
    Sugestões... Se a Escócia ainda não entrou em nenhum roteiro anterior, aqui fica o repto. ;)

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    1. Escócia nunca fui...razões para ir?
      As coisas não são simples, têm ás vezes dois lados, nenhum mais verdadeiro do que o outro...e tudo depende do tipo e dimensão do turismo, que pode matar tudo o que é verdadeiro e genuíno, lá isso pode.
      ~CC~

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  3. Não sei se a Grécia veio à baila de propósito, para nos pronunciarmos sobre ela, CC. Se não veio, olhe que era precisamente a viagem que eu lhe ia sugerir. Porque ali o mar é azul, o céu é azul, as ilhas são azuis. O ar é perfumado de fruta, resina e mel e como diz Sophia, «sob o sol a pique, numa claridade de azul indescritível, o ar é tão leve que nos torna alados e o menor som se recorta com uma inteira nitidez. Não tento descrever-lhe a Grécia nem tento dizer-lhe o que foi ali a minha total felicidade. Foi como se eu me despedisse de todos os meus desencontros, todas as minhas feridas e acordasse no primeiro dia da criação num lugar desde sempre pressentido».

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    1. Claro que sim, para se pronunciarem...
      Na biografia da Sophia está o roteiro que ela fez na Grécia, é claro a minha inspiração. Bom ano Joaquim!
      ~CC~

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  4. Viajar é sempre bom. Talvez de mochila às costas
    numa de descoberta :)
    Grécia traz-nos sempre belas recordações, a quem
    já lá foi ou pela sua cultura vista nos livros, de
    que somos parte.

    Abraço
    Olinda

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  5. Ai Olinda, de mochila às costas é que já não consigo...
    Obrigada pela força!
    ~CC~

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