Depois da grande viagem não saciei a fome, pelo contrário, é como comermos algo que nos sabe bem, o sabor fica gravado na memória mas nunca saciado. Além disso, cada vez que supero uma coisa que receio, fico muito mais corajosa, alimentada pela força que aquilo me deu. E superados os dilemas que sinto no binómio "o turismo mata, o turismo alimenta". Mas mais uma vez senti que aquilo que aprendi indo é insuperável, não há livros ou filmes que o substituam.
A única coisa boa do uso do alfabeto grego no baptismo das variantes do vírus maldito é que me recordou que nunca fui à Grécia. Mas não posso ficar na margem das coisas, essa grande dificuldade do turismo de massas, mostrarem-nos as coisas em vez de nos deixarem descobrir. Pelo menos que fique a meio termo. Tenho de pensar bem, para além de alimentar o mealheiro. Venham daí sugestões dos viajantes.
~CC~
Parabéns por essa viagem grande, CC. Também penso que ir, ver e estar é outra coisa. Embora veja alguns filmes só por me recordarem lugares onde estive. E também nunca fui à Grécia. Depois da viagem de minha sobrinha fiquei - ainda - mais curiosa. Não sei se irei um dia, mas gostava. Gosto de todas as viagens. Porém, viajar sozinha não me apetece e nem todas as companhias servem. Mas entre ir ou não ir de todo, mais me vale ir. Não será tão bom se a companhia não sintoniza, mas é bastante melhor que ficar em casa.
ResponderEliminarE em 2022, a CC viaja mais. Faz-lhe bem a tudo.
Pois, essa parte da companhia foi e é difícil, compreendo bem o que diz. Sozinha nunca fui, mas não há sempre uma primeira vez? E também há grupos de viagens, a ver:) Obrigada Bea, pela força!
Eliminar~CC~
Chego a um blog onde alguém se debruça sobre a problemática da dicotomia o turismo mata/o turismo alimenta. Isso é bom ;)
ResponderEliminarSugestões... Se a Escócia ainda não entrou em nenhum roteiro anterior, aqui fica o repto. ;)
Escócia nunca fui...razões para ir?
EliminarAs coisas não são simples, têm ás vezes dois lados, nenhum mais verdadeiro do que o outro...e tudo depende do tipo e dimensão do turismo, que pode matar tudo o que é verdadeiro e genuíno, lá isso pode.
~CC~
Não sei se a Grécia veio à baila de propósito, para nos pronunciarmos sobre ela, CC. Se não veio, olhe que era precisamente a viagem que eu lhe ia sugerir. Porque ali o mar é azul, o céu é azul, as ilhas são azuis. O ar é perfumado de fruta, resina e mel e como diz Sophia, «sob o sol a pique, numa claridade de azul indescritível, o ar é tão leve que nos torna alados e o menor som se recorta com uma inteira nitidez. Não tento descrever-lhe a Grécia nem tento dizer-lhe o que foi ali a minha total felicidade. Foi como se eu me despedisse de todos os meus desencontros, todas as minhas feridas e acordasse no primeiro dia da criação num lugar desde sempre pressentido».
ResponderEliminarClaro que sim, para se pronunciarem...
EliminarNa biografia da Sophia está o roteiro que ela fez na Grécia, é claro a minha inspiração. Bom ano Joaquim!
~CC~
Viajar é sempre bom. Talvez de mochila às costas
ResponderEliminarnuma de descoberta :)
Grécia traz-nos sempre belas recordações, a quem
já lá foi ou pela sua cultura vista nos livros, de
que somos parte.
Abraço
Olinda
Ai Olinda, de mochila às costas é que já não consigo...
ResponderEliminarObrigada pela força!
~CC~