Querido Sol, estás perdoado do teu exagero, dos dias que ficaste por mais tempo do que o esperado, das ribeiras que secaste, do medo que ateaste, da sede que nos provocaste.
Tenho saudades tuas, sobretudo de quando chegas em pleno Inverno, mesmo quando trazes frio. É a tua luz e o azul que deixas no céu, és o meu querido antidepressivo, vá lá, volta e fica por uns dias. Tens que entender que é o teu luzir que faz ruir o meu cansaço, bebo-te e ganha folgo, vida.
Va lá, é Natal, não custa nada apanhares aí uma boleia com esse velhote do barrete vermelho.
~CC~
Sem comentários:
Enviar um comentário
Passagens