domingo, 14 de maio de 2023

Plantas de casa

 

Tinha deixado os bolbos de tulipa trazidos do mercado de Amsterdão para plantar na Primavera, quando os fui ver pareciam ainda ter hipóteses de vida, mas só metade vingaram, os outros morreram ao fim do 3º dia. Os que vingaram cresceram muito rápido. Parece que cada um, com sorte, dará apenas uma flor e não mais. 

A Orquídea, por sua vez, promete flores há 3 semanas. Mas só agora apareceu a primeira, pequenina mas muito bela, é pintalgada de branco e rosa escuro. É lenta e ainda não me parece muito saudável, mas vou falando com ela para a encorajar, pois seria triste se da meia dúzia de botões só um nascesse flor.

A hera das folhas pequeninas que trouxe oferecida de uma escola num vasinho é quase tão demorada a expandir-se como a orquídea e durante o Inverno poucas folhas verdes mostra, agora parece um pouco mais entusiasmada em trepar. 

O Bonsai está sempre bem, é um resistente, foi mesmo por isso que o quis, estava farta de ser aquela que deixa morrer as plantas.

É verdade, nenhuma delas é útil, no paradigma que só devemos ter aromáticas ou afins, mas todas elas têm uma singularidade a respeitar.

E quando penso nelas é como se pensasse na minha própria vida.

~CC~



2 comentários:

  1. A utilidade das plantas - flores, quero dizer - é a beleza. E todos precisamos dela para sermos humanos, pois não é? (Já deixei morrer um bonsai). A vida sem beleza é um triste registo.
    Boa semana, CC.

    ResponderEliminar

Passagens