Venho falar das tuas mãos mãe, essas que fizeram as roupas que muitas de nós hoje trazem vestidas (viste, não as deitámos fora como tanto receavas), essas mãos que deram injecções, fizeram pizzas, muitos pudins de laranja para o natal...e por fim aprenderam também a fazer festas.
Desta última vez, quando cheguei ao hospital disseste: a minha menina! São aquelas palavras que nunca mais ninguém me dirá, uma saudade imensa que fica...mas logo depois: vai buscar o andarilho e vamos para a cozinha! Eras assim, uma força, uma vontade de viver...
Por isso eu sei bem a herança que me deixaste, nem casas, nem dinheiro, nem outros bens, a herança que me deixaste é a coragem, é essa que eu espero saber honrar. Obrigada mãe.
~CC~
As mãos de todas as mães que o sabem ser, merecem um texto, mil textos e poemas. E nunca será dito todo o bem que fazem. Que não conseguem os filhos, enquanto sejam apenas filhos, sentir quanto coração corre em cada gesto.
ResponderEliminarLamento profundamente a sua perda, CC. Fica a memória, é certo. Mas a memória é tão outra coisa, tão qualquer coisa colada à ausência.
Um abraço, CC. Ontem esqueci esta necessidade que sentimos quando Alguém nos nos falta.
ResponderEliminarforte abraço, CC.
ResponderEliminarFicou sim bem mais pobre CC.
ResponderEliminarUm abraço sentido.
Querida CC, um abraço apertado, com muito carinho.
ResponderEliminarEu mesmo não aparecendo aqui muitas vezes quero deixar-lhe os meus melhores sentimentos.
ResponderEliminarA todos vós obrigada e um grande abraço.
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