Posso compreender que as pessoas inventem novos modos de viver o amor para além da estreita norma que determina uma casa e um casalinho, preferencialmente um menino e uma menina. Alguns ultrapassaram mais fronteiras que construímos como cimento da relação, tal como a fidelidade.
Contudo, o que me é dado ver dos novos formatos é pouco entusiasmante, normalmente entra em ruínas ao primeiro embate ou é tão forçado que parece mais um bailado clássico em que evitar cair é o principal.
No outro dia vi lágrimas a esconderem-se na cara de alguém que muito gosto, não podia chorar porque naquela relação livre não havia lugar para o choro, para a tristeza, para a raiva, tinham combinado ser leves.
Que peso aquela leveza.
~CC~