Encaixar os erros como jóias preciosas numa caixinha. Mas os que guardo são os que vejo de olhos bem abertos e às vezes com alguma dor que são mesmo erros meus, não basta que os outros digam, contudo, fico atenta se o dizem, avaliando o peso da verdade. Corrigir torna-se depois um desafio, uma rampa de lançamento, um desígnio. Também guardo outras jóias, as das palavras que dizem coisas boas, aquilo que fiz bem, o que consegui, tantas vezes com esforço. E agora emociono-me quando me dizem coisas dessas, muito mais do que alguma vez aconteceu, penso se isso é sinal da minha força ou da minha fraqueza. Mas também fico mais triste quando me dizem coisas más.
Suspeito da idade ou da Primavera, dois amortecedores da alma.
~CC~
No meu caso é da idade, já que me existe em qualquer estação. No seu caso, CC, pode ser um período de maior fragilidade provocada por cansaço.
ResponderEliminarBoa noite
Bea, talvez seja o seu diagnóstico o mais correcto. Beijinho
EliminarChega-nos o tempo do arrependimento, da clareza dos nossos erros, da comoção. Temos tudo para encher a nossa mala de viagem.
ResponderEliminarUm abraço.
Sim, a minha mala está cheia mas não quero fazer a viagem derradeira tão cedo, ainda estou muito apegada à vida, não cheguei ao nível de despreendimento necessário...não sei se se chega mas acho que sim, a minha mãe dizia que estava pronta para partir para a sua grande viagem. Abraço
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