Perco junho sentada 10 horas por dia num escritório emprestado, agora que a casa se tornou excessivamente quente. Mas terei que lá voltar e ainda trabalhar lá.
Perco junho, esse mês que costumo amar pelas praias quase vazias, o sabor das cerejas e os enormes fins de tarde que entram com luz pela noite dentro.
Perdi sempre junho por ser desde sempre um dos meses mais intensos de trabalho, mas este ano dói-me mais este fechamento, por vir na sequência do que vem. A exaustão espalha-se pelo corpo como se fosse o próprio vírus.
~CC~
Julho será certamente um mês melhor que está a ser Junho. Tenhamos fé e confiança
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Saudações amigas
Pode ser, mas adoro Junho, era o mês que escolheria para férias, se pudesse.
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O calendário soma e segue e os efeitos da pandemia estão a atingir, por culpa de todos, patamares elevados.
ResponderEliminarAbraço
Sinto nas coisas uma patine triste, ameaçadora, como se a felicidade e a alegria não pudessem ter a mesma pureza de antes, mas talvez seja apenas o meu olhar.
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Talvez melhore, se pensar que não o perde, antes o vive de outra maneira.
ResponderEliminarBoa tarde
Vivo-o como sempre o vivi, atolada de trabalho, mas agora sem o cheiro, as cores, as vozes, o barulho, a luz...
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é o mercúrio retrógrado... até doze de julho é deixar tocar a melhor música, beber muitos líquidos e usar máscara!
ResponderEliminarQuerido Mau tempo, que bom vê-lo de volta, alguma sugestão quanto aos líquidos? Ou à música?
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Junho é um mês difícil para o mundo da escola, mas os mais "lesados" são professores e alunos.
ResponderEliminarE é verdade que continua a haver cerejas e mesmo com muito trabalho a CC pode comê-las e olhá-las porque são bonitas; das tardes luminosas também pode fazer algum uso nos intervalos do trabalho; e as praias este ano não estão vazias, mas mais concorridas que habitualmente, o covid tem consequências assim, o pessoal tenta libertar-se. No entanto, é verdade, em Junho continua a haver menos gente e a água está apetecível. Mas, a primeira quinzena de Julho também costuma ser calma. Vamos ver como será este ano.
E boa disposição para o resto do trabalho.
Bolas, trouxeram-me uma caixa de dois quilos, empanturrei-me de cerejas e depois mais nada!
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Dois quilos é muita fruta, não creio que, por junto, as que comi e vou comer, cheguem a tanto:)
EliminarFui dando umas quantas:)
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Perante o presente, vejo o trabalho em geral como um refúgio, uma paixão oculta. E uma benção para quem o conserva.
ResponderEliminarMas não sou professor, portanto declaro-me incompetente para achar o que quer que seja, mas se a CC o diz lá terá as suas razões.
Joaquim, isso deve depender o trabalho, há gente que odeia o que tem e só o faz para sobreviver? E os transportes cheios na zona de Lisboa, haverá alguém que goste? Sabe que a relação com o trabalho é de grande complexidade, eu por acaso sempre adorei os vários trabalhos que faço, mas há alturas de grande cansaço em que tudo o que tinha encanto se perde.
ResponderEliminar~CC~