A passagem era um pouco estreita para cabermos as duas, mas com jeito cabíamos. Mas ela fez questão de dizer: desculpe, eu sou gorducha. Acho que fiz um sorriso amarelo, na verdade nem foi difícil passarmos, conseguimos fazê-lo sem nos tocarmos.
Nunca ninguém diria: pode passar à vontade que eu sou magra...ou desculpe que eu sou muito alto.
Malditas caixas em que nos encerram e nós nos encerramos.
~CC~
Mas olhe que no meu prédio devemos ser todos elegantes, porque quando entro no elevador só oiço: cabemos todos, há lugar para mais um?
ResponderEliminarBom fim de tarde CC
Quererão poupar na conta da luz do condomínio? :)
EliminarGordura é formosura.
ResponderEliminarUm abraço
Não direi tanto, mas também não direi o contrário disso. Há pessoas gordinhas bem formosas e pessoas magras nada formosas e provavelmente o contrário também poderá ser verdadeiro. Um abraço
EliminarEu já disse, e não apenas uma vez, eu passo, sou magra; da mesma forma que diria, não caibo, sou gorda. Essas caixas não me preocupam. Há pior. E todos temos algumas. Serão preconceitos ou outro nome, mas os rótulos existem. Além disso, se formos nós a afirmá-los dói menos ou nem dói.
ResponderEliminarBoa noite, CC.
Os rótulos Bea são sociais, não de a ou b. É a sociedade no seu todo que cria e mantém o estereótipo. A Bea não deixa que esses rótulos impetem sobre si, ora ainda bem. A senhora retratada não parecia assim tão confortável, caso contrário não tinha usado o pedido de desculpa e meio atrapalhada. Alguns de nós não são fortes e imunes.
EliminarNesses encontros, cada um deixa um pouco de si que lhe pareça mais excessivo.
ResponderEliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Ah, ah...não deixa de ser uma perspectiva positiva.
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