A rede que às vezes me falta tem mais a forma de colos, rostos, vozes. Tanta gente que não vejo nem toco o suficiente, isso às vezes dói.
Também aprecio esta, são contornos humanos que na maior parte dos casos não têm matéria, abraços que se desenham no ar mas sabem bem, sabem sempre bem. Não a desvalorizo, não a sobrevalorizo, procuro entendê-la em equilíbrio, integrá-la no meu equilíbrio. E só leio blogues, facebook nem vê-lo, nem nada mais. É uma escolha, fiz essa escolha. Para muitas pessoas que conheço seria um tormento partir 15 dias sem o computador e, sobretudo, sem internet. Eu sinto-o como natural e necessário.
É uma pena ter que fazer férias em Agosto, é um país a abarrotar por todo o lado, é ainda assim bom poder fazê-lo, é a única altura do ano em que o meu corpo aceita entrar numa água que não seja tépida.
Volto já é das tabuletas deixadas na porta que mais aprecio, uma certa indefinição e a promessa, é à portuguesa. É também a que deixo aqui.
~CC~