sábado, 3 de abril de 2021

As minhas mãos

 

Poucas ou nenhumas coisas nos faltaram em termos alimentares para consumir no segundo confinamento. Nem o pão falhou. Afinal, apesar do camuflado do gestor do programa de vacinação, esta guerra é completamente diferente das outras. Como tal, é fácil sair e comprar um folar, há por todo o lado à venda. Mas as minhas mãos não têm grandes dotes, não sabem costurar, bordar, não são dadas à bricolage ou ao cabeleireiro, até usar uma pinça lhes custa. Por isso, antes que elas sejam instrumentos que apenas sabem pousar nas teclas do computador, vou usá-las hoje para amassar e amanhã para pintar. Sonho um dia usá-las para plantar e colher, mas isso tarda.

~CC~

7 comentários:

  1. Que óptima ideia. Apesar de não gostar e nunca ter feito folares. Mas, com alguma dificuldade, os meus doces estão feitos.
    Pintar até gosto e nasci no meio do plantar e colher; agora, já só planto flores:). Tudo que é legume precisa previamente da terra cavada actividade que não consigo.
    Boa Páscoa, CC. E que os folares fiquem gostosos.

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    1. O ano passado ficaram melhores...mas em contrapartida não houve pinturas:)
      Fiquei a pensar nos seus doces de Páscoa...
      ~CC~

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  2. Não sou (ainda) muito dada a plantar e colher, mas, em contrapartida, também fiz folares. :)
    Boa Páscoa, CC.

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  3. Luísa, dos algarvios (ou Olhanenses)?
    ~CC~

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    1. Os de Olhão são deliciosos, doces entre os mais doces. Mas pelos Algarves há variedade de folares. A minha mãe fazia uns de amassar, no forno de lenha, pequenos pães doces que eu adorava. O meu talento limitou-se a seguir a receita de uma colega, de que aqui lhe deixo link. Um folar de bater que resulta muito bem.
      https://figolampo.blogspot.com/search?q=folar+de+bater

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