Descubro o sabor amendoim-caramelo, claro que do fazedor de gelados, noutros lugares deve ser enjoativo.
Descubro outra vez como é bom acordar num dia de sol depois de tanta chuva, tudo lavado e luminoso.
Descubro que apesar da intensidade do trabalho consigo dormir, noutras ocasiões não.
Treino mais e mais o perdão e percebo que consigo.
Descubro que consigo fazer cedências, deixar que lhe comprem rosas brancas e amarelas quando as queria vermelhas, dizem que tal cor não é adequada à ocasião.
Mas por dentro eu sou sempre rubra como as árvores de Benguela.
~CC~
Viva as 'pequeninas descobertas' e o sabor a amendoim-caramelo...
ResponderEliminarTalvez gostasses mas não seria o teu preferido:)
EliminarBem, hoje também quis comprar rosas vermelhas mas não consegui. Mas também gosto de branco e amarelo rosa-chá, logo, não muito vivo (nas rosas).
ResponderEliminarDo que gostei mesmo foi da última afirmação. Contudo, desconheço o vermelho das árvores de Benguela que devem ser uma maravilha.
Também durmo razoavelmente bem, mas com ajuda. E descobri que deixei de ter dores de cabeça e acordo um tanto ou quanto normal.
Não sei se treino o perdão, porque a gente perdoa mas não esquece. E por vezes sou demasiado dura no modo e na palavra.
O que mais tenho treinado é a paciência e a compaixão.
Prefiro o caramelo ao amendoim, mas repito, há partes do meu corpo que os repelem e ficam quase uma semi-recta a não os querer.
E posto isto, sei lá eu a minha cor interna. Tenho certeza que não sou sempre a mesma cor.
Nem eu, acho que a cor por dentro vai mudando, mas o vermelho a variar entre o claro e o escuro de acordo com a intensidade da luz combina bem com alguém como eu, em geral apaixonada pela vida.
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