Que sede de calar as vozes discordantes. Que pena que assim seja. A mais leve critica é transformada em grande crítica por quem a ouve. Que pena que assim seja.
Continuo a achar possível construir caminhos com aquelas vozes que aqui e ali colocam questões pertinentes, críticas construtivas, olhares atentos. Lideranças que se fortificam são fracas e pouco interessantes. É da indiferença que todos devíamos fugir.
Escutar, eis algo de que continuo a gostar muito.
~CC~
também gosto de escutar, mas falo demais e escuto pouco. Talvez não goste tanto de escutar como penso.
ResponderEliminarPois é, acho que me formei na profissão certa mas depois desviei-me um bocadinho para outra em que também se fala demasiado.
Eliminar~CC~
Alheio ao seu tema, permita-me divagar.
ResponderEliminar. Sobre o que nos contou da perseguição doentia de que foi alvo, com telefonemas desconhecidos, recomendo, caso subsistam, que ponha a polícia em campo ou a judiciária - hoje em dia descobrem tudo - e lhe garanto que nunca mais será incomodada...
. Stalking é uma doença: Hélio Pestana, um dos atores principais dos Morangos com Açúcar, perseguiu durante 15 anos uma professora de dança e acabou por ser internado compulsivamente.
. Também há casos de mulheres a perseguirem homens, tipo filme Atração Fatal.
. Na semana passada a minha filha por volta das 13 horas dirige-se ao seu carro no parque de estacionamento do Aldi. Embora em pleno dia, não se via vivalma a entrar ou a sair do supermercado. Entrou no carro que estava isolado e quando retocava os olhos pelo retrovisor, apercebe-se de um jovem de cor que se dirige por trás ao carro. Temendo que o indivíduo entrasse no carro com uma faca para a assaltar ou fazer mal, teve os reflexos e a rapidez para trancar centralmente as portas e fez marcha atrás. O indivíduo colocou-se depois à frente do carro a gesticular e a dizer qualquer coisa que ela não percebeu, e arrancou. Podia não ser nada, mas...
. Como lhe dei conta na altura, eu quando tomei conhecimento do seu blog antigo, fiquei tão impressionado que estive a ler todas as suas publicações de vários anos até às 4 da manhã. Coisas e factos que achei interessantes, tirei notas, e que volta e meia reproduzo nos comentários que lhe deixo. Quando me fui deitar não consegui evitar um sentimento de que (embora público) tinha perpetrado uma acção censurável com um misto de perseguição e voyeurismo.
Joaquim, felizmente ele parou, há anos que não liga. Mas sim, ponderei ir à polícia. O Joaquim, pelo contrário, não fez nada de mal, leu um blogue que é público. Assim, é apenas um homem curioso.
ResponderEliminar~CC~