Penduraram as personagens de uma vida nas árvores e viajam entre elas contando uma história com 50 anos. Passei por algumas daquelas histórias, daquelas personagens, vivi-as em alguns momentos em que a vida deles se cruzou com a minha. Mas é encantadora a maneira como com esta peça nos fazem rir de coisas sérias e quase chorar com coisas que nada têm de sério. Está ali tudo, 50 anos deste pequeno país onde toda a esperança decidiu morar um dia e depois foi morrendo pouco a pouco, voltando por vezes dentro de coisas grandes tão pequenas. Coisas como eles, um grupo de teatro alojado na improbabilidade de existir e persistir em meia dúzia de casas velhas num vale fora dos grandes centros urbanos.
(50 anos do Teatro o Bando, grande parte deles em Vale dos Barris, Palmela),
Saúdemos os que persistem em trabalhar pela arte e pela cultura.
ResponderEliminarUm abraço.
Sempre!
EliminarAcarinho esses movimentos artísticos que são como erva na beira dos caminhos: enfeitam, graciosos na arte e na paga. Têm público curto e curto orçamento, mas perseveram. Terão alma grande.
ResponderEliminarLindo nome: Alma grande!
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