Dentro de mim há uma aldeia. Galos que nos irritam pela manhã, vizinhas que fazem queijo fresco, pão que dá para uma semana, velhos que demoram uma eternidade do princípio ao fim da rua, torradas feitas na lareira.
Dentro de mim há um mundo verde embalado por mulheres vestidas a preceito para umas modinhas. Dentro de mim há campaniças a romper pela sesta de Domingo.
Podemos afinal ser tudo o que não somos. Uma parte de nós é sempre esse sonho que nos habita. Vem comigo pastorinha.
~CC~
Ainda bem que assim é. Talvez por isso consigamos ir sobrevivendo àquilo que somos e nos desgosta.
ResponderEliminarNem sempre comento (por vezes faltam as palavras), mas leio e gosto do que leio.
Um abraço aqui do frio. Nas serras em volta, ainda há restos de neve, por isso o ar é mais frio.
Tenho pena que seja Chaves. É um pouco mais longe.
Ora, ora...venha sempre e comente quando quiser.
ResponderEliminarVenha a Deep ao Sul! Levo-a ali até à pedra da Anicha ouvir a voz do Sebastião da Gama.
Beijinhos
~CC~