Não arrumei as estantes, completamente inapropriadas para a quantidade de livros que tenho. Não arrumei os papéis, sobram-me pilhas do tempo em que havia impressoras, para além do livro de recibos enviado pelo hospital já faz mais de dois anos. As tampas das caixas plásticas continuam a não encontrar amiúde os seus destinatários, tal como as meias não encontram par. A pilha de chapéus para a minha anterior careca continua ali, sem destino. O sofá, a precisar de reforma urgente, ainda me abriga, não tenho onde comprar outro. A casa está cada vez mais pequena e agora, mais habitada, sempre em desalinho. Tenho inveja de quem aproveitou para arrumar, limpar, organizar e deixou a casa num brinco.
Mas garanto-vos que tenho pensado bastante e sonhado muito.
~CC~
tenho nas tarefas um pequeno monte de meias para coser desde o primeiro dia e embora os livros permaneçam arrumados na estante, a casa voltou a estar desmazelada... e coincide com a chegada dos sonhos
ResponderEliminarAh, ah...mas ainda se cosem meias? Eu acho bem, faz parte da luta contra o desperdício, mas não saberia fazê-lo! Os sonhos, esses são a matéria da sua/nossa existência, deixe-os ficar.
Eliminar~CC~
Revi-me nas suas palavras, em efeitos colaterais...referentes à minha casa, lol
ResponderEliminar.
Um Sábado feliz
Cuide-se...Proteja-se.
Já me sinto um bocadinho mais descansada, pelos vistos não fui só eu...ontem lá consegui deitar uns saquinhos de lixo fora, pouco em relação ao que realmente precisava...
Eliminar~CC~
Pensou muito e sonhou bastante, talvez não haja muita gente assim. A maioria agarrou-se a coisa palpável, até por ser mais fácil e ajudar a passar o tempo de reclusão a que é incorrecto chamar prisão em domicílio, por ser consentida, em alguns casos começou até em regime de voluntariedade, e, enfim, não estarmos absolutamente proibidos de sair como acontece com os reclusos. Posto isto, e reconhecendo embora as diferenças, digo que é um molde de prisão domiciliária, sim. Em minha casa está tudo como dantes, nem o primor do asseio e arrumação nem o destempero de tudo por todo o lado, facto que bole com os nervos.
ResponderEliminarAs meias sem par vou-as colocando num saco. Quando muito cheio, verifico se já consigo alguns pares e deito fora o resto. E começo de novo:). Para as tampa também ainda não encontrei método eficaz:). De toda a maneira, são coisas desimportantes.
Bom sábado, CC.
A vida Bea também se faz dessas coisas desimportantes:)
EliminarMas olhe fiz pão, bolos e yougurtes caseiros, desimportantes mas que souberam muito bem!
~CC~~
Vá fazendo devagarinho, uma musiquinha de fundo e quando der por ela, até lugar para os papeis arranjou. Para as caixas, numére-as, quer a dita quer a tampa, vai passar a encontrá-las sempre. Tudo se faz, se... a vontade chegar, e essa, é que às vezes não vem trabalhar :-)
ResponderEliminarBeijinho
Pois é....mas se estou sempre atrasada em relação às coisas do trabalho, acumulam-se sem cessar, não sei como fazia antes...é que muitas coisas não as fazia ou fazia muito pouco (cozinhar, limpara a casa, tratar da roupa...).
Eliminar~CC~
Também não aproveitei o confinamento para arrumações. E não fiz pão. E não fiz mais bolos do que o normal. E nem consegui ler mais. Bastou-me o (tele)trabalho e um adicional de cuidados de limpeza por mor (medo) do vírus. Quanto ao sonhar, é uma constante. :)
ResponderEliminarAlô Luísa, eu sou das que experimentou o pão com bastante sucesso e até descobriu talento para bolos, coisa que achava que não tinha. Mas o teletrabalho...está a dar cabo de mim e dos meus olhos.
ResponderEliminarBeijinho e bom domingo
~CC~