Certas coisas fazemos apenas por hábito e não são uma necessidade, afinal não são água que nos alimenta a sede. Demoramos a perceber, a distinguir, a conseguir deixá-las. Um dia conseguimos e nessa distância, nessa ausência, conseguimos perceber melhor o que a nossa cabeça realmente nos pede. E tanto que eu gosto de terra e raízes e a minha cabeça pede sempre ar, aragem, viagem. Só quando morrer quero ser árvore.
~CC~
Pedimos ar, aragem, viagem. É muito bom, pior é que voltamos à Casa de Partida.
ResponderEliminarUm abraço.
Bem sei, mas também quem quer viver para sempre?! Tirando aquele maluco lá das Américas, a maior parte dos humanos aceita a morte como parte intrínseca da sua vida.
EliminarFez-me lembrar uma dedicatória que sempre mexeu comigo: E também aquela que para mim é sempre, desde a origem, asa e raiz - à minha filha.
ResponderEliminarBem bonito, asa e raiz, também me definiria assim nessa aparente contradição.
EliminarO que mais gosto de fazer é viajar. E quando morra posso como disse Florbela e reza certo fado, "ser pó, cinza e nada" que diferença não me fará nenhuma.
ResponderEliminarNisso, somos iguaizinhas:)))
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