terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tanto que (me) custa



Um dia cinzento de Setembro é capaz de me impor uma tristeza difícil de contornar, assinalo com bolinhas negras os pontos críticos e por ora não me apetece mudar-lhes a cor

- A moça foi viver para Lisboa, não é este ou o dia anterior que importam, mas o resto dos dias em que não virá jantar

- As reuniões na escola são conturbadas ou estranhamente rápidas e muito pacíficas, quase ninguém parece verdadeiramente importar-se com o rumo dos acontecimentos, a maior parte de nós precisava de mais tempo para ganhar saudades, (re)começar custa-nos. 

- Escreve-me uma formanda (já professora) a protestar porque não lhe atribuí excelente mas muito bom, pasmo com os argumentos porque não os usam com os próprios alunos, sublinha ela a participação e assuiduidade em detrimento dos produtos que foram objecto de avaliação, acho que de ora em diante os testes não deviam contar mais para nada... Na resposta, diz que eles conhecem o trabalho uns dos outros e eu não...pois não, eu só fiz a acção de formação, era isso que estava em questão. Será que conhecem assim tão bem o trabalho uns dos outros ou construíram estereótipos uns sobre os outros? 

-´É feriado na minha cidade e estou em casa a trabalhar o mais que posso, já deixei as coisas acumularem-se, para variar...

- Saí de casa para comprar tâmaras e bacon para fazer uma entrada para completar o piquenique que iremos fazer para acolher os novos estudantes. Voltei sem as tâmaras e sem o bacon e trouxe uma data de coisas de que não precisava mesmo.

E não me venham com a psicologia positiva e o copo meio cheio em vez de meio vazio, se querem fazer alguma coisa de jeito, peçam que chova a sério e depois chamem o sol. 

~CC~


1 comentário:

  1. Por cá, tem chovido a sério desde a manhã. Ainda que goste de dias de chuva (se não forem em demasia), hoje não está a calhar-me nada bem a chuva.

    Bom resto de semana. :) Abraço

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