Até me entusiasmei ao início, há quanto tempo não sou formanda, não volto aos bancos da escola, vamos lá aprender para que não me esgote a mim própria no que já sei. Se há algo de maravilhoso é nos apaixonarmos, seja por uma cidade nova, um livro, uma teoria, uma pessoa....
Mas conclui...
O mundo está tão cheio de copy-paste. De pompa, circunstância e muito vazio. Nada é afinal inteiramente novo e isso não tem nada de mal. O mal é o convencimento de que estão a criar de novo, a ser originais, quando não fizeram mais que reler os clássicos, mastigá-los e dar-lhes outra forma. E claro, um marketing adequado aos novos tempos e um selo da união europeia. E esperteza, muita esperteza, resumida na frase: não digam que isto é um projecto, já ninguém quer ouvir falar de projectos, digam antes que é "um outro olhar".
Um outro olhar não, um embrulho novo. Até há facetas do embrulho que podem ser engraçadas, mas não se digam mestres, façam antes vénias aos que o são verdadeiramente, digam que beberam neles até ao tutano.
E ainda falta tanto para acabar a semana. A tentar ainda assim aproveitar alguma coisa e testar a minha paciência.
~CC~
Será que se convencem a si próprios que são inéditos?
ResponderEliminarpor cá há cada vez menos pachorra para conviver com o faz de conta...
ResponderEliminarbom dia, CC
Luísa, no modo como copiam são a seu modo inéditos, a coisa é complexa.
ResponderEliminarAna, estamos entupidos de cientificidade como modo de vender um produto, a legitimação científica é o marketing da actualidade.
Abraços às duas
~CC~