Amarelas como os girassóis dos quais gostas.
Mas mais resistentes. Vivem uma parte do tempo debaixo de água, suportando uma boa dose de sal. Ainda assim esperam por aquelas horas em que o sol vem acarinhá-las e sorvem-no. Permanecem bravias, impossíveis de apanhar para colocar numa jarra, não se acomodam, mas sabem adaptar-se.
O agridoce não enjoa e é das misturas que as coisas mais belas se alimentam.
Deve ser por isso que apesar de teres nascido na popular maternidade Alfredo da Costa, tirada a ferros e com Índice de Apgar 7, vieste afinal da Bósnia, essa terra de resistência.
~CC~
Espero que a CC, um dia, ofereça estes textos tão bonitos a quem os inspirou. Também lhe pertencem.
ResponderEliminarAs flores vêem-se mal, a imagem não dá para apreciações, mas acredito na resistência. Sobrevivendo ao corrosivo sal, fica-se pronto para tudo.
Bom, são livres de os lerem aqui, se não lerem, paciência...
EliminarObrigada Bea.
~CC~
Se é dia de festa, muitas felicidades...:)
ResponderEliminarCostumo ver essas flores pelos lados da Ria Formosa.
É a Ria que nos une:)
Eliminar~CC~