As pessoas andam estranhamente felizes e voltaram a meter conversa umas com as outras.
No passeio de Domingo, de meia hora para cá e para lá no qual levei pacientemente a mais velha com a sua bengala em passinhos lentos, cruzei-me com crianças, ciclistas, famílias, pessoas que passeavam os seus cães. Quase todos tiveram uma palavra para com ela e ficou longamente a falar com o senhor que, à porta de uma habitação antiga, regava os alguidares com alfaces e alho francês.
Quem me vendeu ontem o café parecia explodir de alegria e comentou: sentimos tanta falta, não foi?! A caixa do supermercado insistiu para eu ir tirar à máquina o talão de descontos, coisa que nunca faço, e na qual fui pacientemente ajudada pelo segurança, como lhe fiz a vontade, não deixou de me dizer: sabe que ficou com 18 euros no cartão, é dinheiro...
Pode até ser o meu olhar. Pode ser por pouco tempo. Mas sabe tão bem.
~CC~
Talvez seja por termos saudade de tudo, mesmo dos gestos pequenos que incluem o outro e antes irreflectidos e desimportantes.
ResponderEliminarQue bom seria que a gentileza nos ficasse...
ResponderEliminarBom fds
~CC~