Divirto-me muitas vezes a analisar linguagem corporal e expressão facial, quase sempre muito mais reveladoras e verdadeiras do que as palavras. Há muito tempo que Passos Coelho não olhava para Paulo Portas directamente, ficava rígido na sua proximidade, rejeitava gestos de maior cumplicidade e de quando em quando concedia-lhe um sorrisinho amarelo. O Paulo Portas é das elites mas gosta de se rir e de falar alto nas feiras, tem algum fascínio pelo povo e um fraquinho pelos reformados, em síntese gosta mais de calor do que de frio. Resiste-se ao ódio, convive-se com o amor, dificilmente se resiste à indiferença. As divergências políticas são menores do que as concordâncias mas há uma questão de pele, o homem não volta. Desta vez é simples análise clínica, já que pululam por aí os comentadores políticos encartados.
~CC~
mas devia, o desmembramento do governo não faz bem à saúde de ninguém.
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