Esta cor divide-me.
Mergulho nela como num manto infinito de paz e silêncio e consigo respirá-la, insuflá-la, senti-la a preencher-me lentamente o peito, a dirigir-se para o ventre, a espalhar-se pelas minhas pernas e braços, sobe-me à cabeça e os meus cabelos tornam-se azuis. Acho que consigo ficar tão leve que posso voar.
Mergulho nela e sinto-a gelada, quero fugir-lhe, mas é como um nada que me apanha e me tolhe os movimentos, é como o vazio da morte quando ela nos ronda. Ganho-lhe medo.
Creio que o problema está no clássico, o clássico tem sobre mim este duplo efeito de atracção e afastamento. Penso em como será toda a cambiante de azuis não clássicos, hei-de descobri-los.
~CC~
:))). O azul, seja ou não clássico, é dito uma cor fria. Mas também apaziguante. Diz-se que quem gosta da cor é inteligente, racional, etc, etc. Não é cor de que goste particularmente. Mas, como sou um bocado clássica, talvez o azul escuro me agrade um bocadinho. Também gosto do céu azul, mas o azul do céu só há no céu. E nem esse lá está:).
ResponderEliminarBoa noite
Pois, também lhe encontro essa duplicidade: por um lado fria, por outro apaziguante.
EliminarUm bom sábado.
~CC~
Quantas gamas e nomes há de azul? Foi a pergunta que me fiz ao ler este post. :)
ResponderEliminarGosto deste.
Muitas, muitas...se até do branco há...
EliminarAinda bem que gosta, é a cor do ano!
~CC~