Não tenho traçado metas profissionais por semana como antes, muito menos por dia.
Às vezes tento ainda fazê-lo como nos velhos tempos, usando o caderno próprio, obrigatoriamente liso e A5, com capa dura, se possível com uma cor bonita.
Fico sempre aquém e importo-me menos com isso. Hoje até foi um dia produtivo, devo ter chegado a metade do que me propunha realizar. E também realizei o que não tinha antes pensado, um documento em que repeti aí umas dez vezes a palavra flexibilidade. É que há gente a pensar como antes, traçando cenários ao dia, como se os dias ainda estivessem nas nossas mãos.
Há muito que a regra deveria ser a geometria variável.
~CC~
Hoje foi, decerto, um dos dias em que tentou fazê-lo (traçar metas ao dia),dado afirmar que deve ter conseguido para aí uma metade do proposto.
ResponderEliminarBom, ando a pensar fazer um horário adaptado aos tempos de reclusão. O tempo que gasto a fazê-los é divertido e além disso, no horário que faço tenho tempo para tudo. E nos primeiros dias até consigo cumprir por ser ainda novidade. Depois tanto cumprimento, abandalho e esqueço o projecto. Já era assim quando estudava e resolvia fazer revisões à matéria. Marcava o numero de páginas diárias com uma cruz e corria o livro todo. Depois, começava a estudar. Abreviando, sabia a matéria toda do princípio de cada livro; para aí o primeiro capítulo. Qe era o qu nuca saía nos exames.
Não sei bem, mas julgo ser melhor não nos abandonarmos à tal geometria variável e continuarmos a fazer planos para o dia. Digo eu isto por experiência, que não é tão invulgar quanto isso abandonar-me ao acaso. Mas verifico que o resultado rima com a minha disposição: tudo pardo.
Ah Bea, a minha alma diletante fica pelo gosto pela poesia, no mais, foi a arrumação e a disciplina que me permitiu sair da miséria que me estava destinada.
ResponderEliminar~CC~