Desligar-me é uma arte cuja prática para mim foi muito tardia na vida. Ainda hoje é difícil. Atraída pelo Budismo, fui sempre no essencial o seu contrário.
Mas já consigo deixar que a pressão contida num mail de trabalho fique a esvaziar-se sozinha na caixa. Deixo que baixe a temperatura, que arrefeça, só depois respondo. Certas coisas precisam de estar mornas, a quente valem de mais, a frio já não valem nada.
E contei dez anos, parece-me ainda tanto para deixar de receber estas missivas de alta intensidade que tenho que responder à morna temperatura.
~CC~
Com a esperança média de vida a baixar devido à pandemia, não acredito que demore dez anos.
ResponderEliminarPor outro lado, parece que está com pressa de envelhecer, para depois dar tudo por ter uns aninhos a menos. Está-se a tornar um clássico!
A sua experiência no budismo permitiu-lhe enxergar a aura de uma pessoa, identificar as suas encarnações e os seus pensamentos e desejos?
Joaquim, essa baixa acho que é apenas de um mês:)
EliminarO ideal seria poder reformar-me com uma idade que me permitisse ainda fazer coisas de que gosto muito e que têm ficado para trás, penso nisso sobretudo em termos de saúde, não de mais ou menos rugas.
Quanto à pergunta: pratico uma certa sintonia com o universo mas não as artes da adivinhação:)
~CC~
Muito bem, perguntei só para me precaver :)
EliminarOs especialistas que ouvi na TSF dizem que a diminuição da idade da reforma se deve sentir mais em 2023. Sabemos que em janeiro e fevereiro deste ano houve uma grande mortandade, o que se reflete sempre no ano seguinte, agora não sei que contas eles fazem para virem falar em 2023.
EliminarSaber viver custa. Mas também se aprende e aprendermos a defender-nos, faz parte do mundo profissional, cujo, queiramos ou não, representa mais de meia vida e por cerca de quarenta anos, pelo menos. Se o trabalho é um gosto, os anos passam sem darmos por eles. Dez anos podem ser uma eternidade ou passarem a correr. Vai ver, agora que sabe lidar com as altas voltagens será mais fácil.
ResponderEliminarBom dia, CC.