Não, não vou falar da noite eleitoral de ontem...para múltiplos significados, análises e opiniões há por aí blogues de sobra (mas também já houve mais...). E as sondagens? O povo português continua a ser surpreendente e a teimar em não alinhar com elas. E os comentadores pagos a peso de ouro que acertam tudo ao lado?!
Mas por causa da noite de ontem, hoje sinto-me a precisar de uma noite do Dragão, ou seja, de uma aula de Chi Kung.
Com o evoluir da pandemia e apesar da pena que sinto por tal alteração, as manhãs tornaram-se noites e o ar livre e depois o ginásio passaram a ser a janela online pela qual o professor espreita. A mudança foi-me difícil e demorei mais a conseguir, dentro de casa, desligar-me.
Na última aula finalmente fui onda do mar, bocadinho de espuma, gaivota planando. Finalmente deixei que o meu corpo se transformasse num bocado de natureza, parte de um universo maior, gota entre gotas. Abracem-se, pediu ele no fim. Mas não havia ninguém para abraçar. O esforço teve que ser maior.
~CC~
Devemos permitir que o corpo faça o seu percurso de forma natural.
ResponderEliminarQuanto às sondagens, são o que são, mesmo que pagas para dizer o que convém.
Boa semana!
António, não acredito nessa manipulação das sondagens, ou se há, é de várias partes. Acredito é que não são rigorosas e bem feitas. Mas a verdadeira questão é para que precisamos delas...
EliminarBom resto de semana para si.
~CC~
O povo escolheu, está escolhido. Mas há dois extremos no que escolheu que o revelam: uma maioria absoluta à esquerda e um avanço mais que substancial da extrema direita. Ambos são escolha do povo. Das sondagens não faço muito caso. Sou povo.
ResponderEliminarO "abracem-se" devia querer dizer a vós mesmos, o que sinceramente, é um desperdício e desafina o amplexo. Mas a gente aprende e sobrevive a tudo. A adaptação existe. Temos de plantar flores nem que seja no deserto, há que viver, CC. E também se vive sem abraços, sem beijos, sem. Acautelando a saudade, embrulhando-a em felpa a adormentar a batida, e ela deslaça sem estardalhaço.
Que, no caso, a receita é de cada um.
Tenha um bom dia.
Olá Bea, há sempre alguém a quem abraçar, mas às vezes não estão ali à mão e não me faz sentido abraçar-me a mim própria, aí o professor não me convence:)
Eliminar~CC~
Diz a Bea do alto da sua sapiência que não faz caso das sondagens e remata lapidarmente sou povo. Pois povo somos todos e o povo que eu na segunda-feira ouvi no café onde todas as manhãs pico o ponto foi que se eu soubesse que ia haver maioria tinha votado no meu partido de sempre e que se as eleições fossem hoje não havia maioria nenhuma.
ResponderEliminarCC nunca experimentei mas já vi gente a abraçar uma árvore e até a beijá-la, não sei se promove a saúde e a vitalidade mas acho que também liberta o corpo e a mente.
Eu que sou infiel por natureza e avalio em cada eleição em qual votar não sei o que é isso do "partido de sempre" mas se o tivesse não eram as sondagens que me iriam convencer do que quer que fosse...
EliminarQuanto às árvores, já abracei algumas sim:) É bom, mas não é o mesmo.
~CC~
Balelas, Joaquim. Isso que se diz no café é só conversa. Garganta. Cada um votou livremente. Não venham com desculpas palermas.
EliminarSim, somos todos povo. Mas há muito povo que se acha outra coisa.
E não sou sapiente, sou opinativa. Das vezes em que não me engano, na maioria, funciono por intuição.
São as minhas balelas:)