Às vezes lembro-me dela, da maldita.
Soube que estava mesmo mal quando a pessoa que profissionalmente mais me detesta me ligou várias vezes. Nunca consegui atender. Se atendesse era para lhe dizer que não ia, nem queria morrer, podia parar de me ligar.
Soube que a doença estava quase vencida quando ela voltou a ser quem era, espetando aqui e ali uma farpa, fechando portas que eu queria abrir, minando caminhos que eu poderia trilhar. Soube então que estava viva, que ia viver mais uns anos.
É verdade que ninguém deseja inimigos e eu também não mas são eles que nos dão sinais inequívocos e precisos deste tipo.
~CC~
Não sei mesmo se isso que diz é ser inimiga da maldita, se é jogar com ela ao jogo da vida e ir ganhando o tempo por conquista. Antes me parece que anda sempre connosco embora, em grande parte da vida, a ignoremos porque viver é assim mesmo. Mas há vezes em que ela insiste e, em alguns casos, deixa-se convencer pela vontade de lutar contra. De outras, é peremptória e contraria forças e vontade humanas, leva-as de vencida.
ResponderEliminarAinda bem que não entregou os pontos, CC. Assim é que é.
Bom fim de semana.
Enquanto puder, hei-de fazer-lhe frente... (mas esteve por um triz, como diz a música daquela miúda com alguma piada...e só tive consciência de que assim tinha sido quando até os que não gostavam de mim me começaram a ligar).
ResponderEliminar~CC~