terça-feira, 22 de novembro de 2016

Frágil



Uma necessidade tão grande de silêncio, de calma, o corpo a pedir-me repouso, recolhimento, eu espantada com ele, com a sua capacidade de mandar em mim, eu que tanto o massacrei a pedir-lhe sempre mais e mais e ele a seguir-me sempre e sempre, a puxar até ao limite. Procuro habituar-me a esta pessoa que se deita no sofá a meio da tarde e que se sente incapaz de sair de noite, esta outra.

Eu, na metade da minha energia, da minha capacidade, do meu ânimo. Eu, uma borboleta prestes a entrar no inverno. 

~CC~

6 comentários:

  1. É preciso confiar nele, no corpo, ele é sábio e sabe o que faz.

    Um abraço, CC

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  2. o corpo precisa de repouso para poder curar. ainda hoje falava nisso. ele é sábio, como diz a Miss.
    bom descanso, CC.

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  3. Se o corpo pede descanso, há que segui-lo nesse seu desejo, CC. :)

    Abraço

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  4. o corpo é sábio, sim, e manda-nos avisos de pantufas...
    bom descanso.

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  5. Não sei se é sábio (isto das células enlouquecerem...) mas que agora é soberano, lá isso é.
    Beijinhos Ana e Miss Smile

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    1. É sábia, é, CCF. A Miss Smile e a ana têm razão.
      Lembro-me de ter lido uma vez num dos livros de Júlio Machado Vaz, a propósito de uma mulher que se ia encontrar com um antigo amor, e não sabia se ainda gostava dele ou não (esta parte eu não entendo, mas isso sou eu), e então alguém diz a essa mulher: se os joelhos te tremerem quando o vires, é porque ainda gostas dele.
      Claro que isto é uma mera ilustração, mas uma mera ilustração da verdade.
      Se o corpo pede, aproveita. Descansa. :-)
      Um beijinho, CCF.

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