Ninguém como ela cunhou tão bem o nome do assombro. A banalidade do mal (1). 18% dessa banalidade.
É muito tempo de despolitização a falar e uma overdose de redes sociais.
É desde sempre o que me assusta, a única coisa que verdadeiramente me assusta, normalizar o que não é normal. De resto sempre estiveram aí, mas mais calados, a maltratar as mulheres e a maldizer se ter perdido as antigas colónias portuguesas, a clamar pela pena de morte e pela justiça popular.
Haja poesia, sabedoria e dia seguinte. Afinal somos 82%
~CC~
(1) Hannat Arendt
Hanna Arendt é Uma Senhora do Pensamento. Mas ter razão não me faz menos triste por estes resultados. Devido a eles. E sabe o que penso, CC, penso que a ignorância é maior do que supomos. Porque, e não lhes retiro o lugar, todos sabemos que existem esses tais. Mas não são tantos. O resto é ignorância crédula de quem não vê senão palavras que vão ao encontro do que sentem. Há mais factores.
ResponderEliminarCompreendo o que diz Bea, alguns deixaram-se enganar e foram atrás dessa vontade de partir a loiça que a insatisfação traz, mas outros sabem bem o que fazem e estão bem encaixados numa agenda e rede que ultrapassa Portugal.
EliminarMas nesses 82 ainda há muitos com um pezinho de cada lado.
ResponderEliminarAprisionaram as mentes dos povos, vivam as telenovelas, os reality shows, o futebol, os Facebooks, etc., etc.
Vamos ver como dançam sem se desequilibrar e, sobretudo, sem nos desequilibrar.
Eliminar"Normalizar o que não é normal" é deveras assustador.
ResponderEliminarE sempre estiveram aí à espera de uma oportunidade.
Abraço
Olinda