Chocolate preto e por dentro um creme verde escuro e fresco. Ligeiramente parecido com aqueles que, em adolescente, era capaz de consumir metade da caixa, mas este evidentemente com uma assinatura mais personalizada, mais distinta. Nessa altura não sabia dosear, entre a aflição da pobreza e a dor de existir, não conseguia evitar o excesso.
Noite de pirilampos na Arrábida. Aquela sensação de calor no crepúsculo que se desfaz numa noite fresca e húmida. Depois as mil luzinhas que se acendem. Este bombom era dessa natureza, fresco, travo amargo, textura suave. Não podia comer dois pois o outro não seria igual a este. Valorizar cada coisa efémera como única está a ser uma grande aprendizagem.
~CC~
Com tantos bombons há muito açúcar no seu blog.
ResponderEliminarUm abraço.
Bom, espero que não enjoe. Ali nas entrelinhas há alguns amargos. Abraço.
EliminarPelos vistos, sim, está a ser uma grande aprendizagem, feita a partir de uma caixa de bombons. E viva o(a) mestre(a) e a aluna. A minha Arrábida não será provavelmente a sua, mas não a vi em noite escura; vi sim as primeiras luzes num fim de tarde no que pensei fosse ela, mas podia ser lugar mais próximo.
ResponderEliminarDe bombom em bombom, qualquer dia termina a caixa :). Pode que seja daquelas que a gente descobre gratamente que têm duas camadas de bombons.
São 29 Bea, oxalá não haja mais camadas, acho que até já estou a ficar mais gordinha🙄. Beijinho
EliminarO que se faz com uma caixa de bombons ou não será o paladar um dos nossos melhores sentidos...
ResponderEliminarContinue CC, a trabalhar este sentido, puxando por todos os outros, vai dar sempre bons sonhos e boas memórias
Escrever é tão bom como comer bombons!
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