domingo, 14 de abril de 2013

Ode às odes


Uma ode é uma coisa em que nos maravilhamos com alguma coisa como se nós e ela tivéssemos nascido naquele dia. É uma coisa que é linda e ao mesmo tempo é um bocadinho pirosa.
 
 
Maravilho-me assim às vezes como o Pablo Neruda se encantava com uma cebola. Há alguma coisa que podemos ter visto inúmeras vezes mas aparece-nos com outra luz. Este fim de semana encantei-me assim. Fiz odes a uma terra, a pessoas, a uma ideia de museu, a um modo de fazer arte.
 
 
Diria mesmo que a minha matéria prima celular é feita desses encantamentos e que são eles que me tornam solar, queimam lentamente as minhas sombras.
 
~CC~



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