Aqui começou Dezembro.
Um ritual anual que a pandemia interrompeu mas que pouco a pouco fomos retomando. Estamos 17 anos mais velhos, as violas da casa foram abandonadas pelos adolescentes com as cordas partidas, quase impossível tocá-las. Apenas o bandolim permaneceu igual a si mesmo entoando a nossa canção de sempre: natal africano no coração do Alentejo. A minha escala não mudou, gosto de todos e muito especialmente de alguns. Foram a minha rede em anos difíceis e pouco a pouco a malha tornou-se mais e mais larga, ainda assim existe, mantém-se... e se persiste é por dela ainda precisarmos.
Igrejinha é lugar que se guardou na minha geografia de vida, estou grata.
~CC~
O que será que os lugares guardam de nós?! Nada. Somos nós a guardá-los e querermos bem. Ou o inverso. E até um misto dos dois sentimentos.
ResponderEliminarPassei algumas vezes por Igrejinha. Sem me deter.
Gosto de a ler sempre, aprecio a qualidade da prosa; mas só algumas vezes a CC se revela um pouco.
E eu a pensar que sou uma chata a pensar que falo sempre de mim...e me revelo até em excesso.
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