É a época em que os pobres se sentem ainda mais pobres, os que estão sozinhos se sentem mais sozinhos, os tristes ficam mais tristes, os ansiosos entram em crise e os depressivos mais desistem. Isto acontece no meio das luzes mais incandescentes, das montras reluzentes, dos programas com ceias opulentas, dos filmes românticos que nos dizem que o amor acontece ou vai acontecer.
A consciência dessa tristeza no meio de um tempo que deve ser de alegria não me torna triste, só me torna menos ignorante.
~CC~
Muito oportuno este seu texto. Nesta época penso sempre nisso, tantas luzes, tanta alegria, e os pobres? E os que estão sozinhos?
ResponderEliminarUm abraço.
Ficam por certo piores, por mais que se diga que não e que se lhes dê coisas.
EliminarE se conseguirmos chegar ao coração solitário? E se inventarmos que somos amigos dele e o ajudarmos como pudermos, porque sim e não por piedade. E se nem sempre são pobres sem tecto e a miséria for outra?! Urge que, da parte de cada um, surja o gesto fraterno e inesperado para o outro, o gesto de dá-me a mão que eu ajudo. Não precisamos ajudar toda a gente, há seguramente um tu que sofre para cada um de nós.
ResponderEliminarUm abraço, CC.
Urge sempre Bea. Para si: https://www.youtube.com/watch?v=5VR75yf_PPA
EliminarConheci-a assim, tão simples, muito antes do grande público a admirar, mas ainda bem que o faz.