Deixaram-nos dois gigantes.
Um nas Artes Plásticas, outro na Música.
O primeiro, Manuel Cargaleiro, conheci tardiamente mas foi com absoluto deslumbramento que visitei em Maio o seu museu em Castelo Branco. Foi mesmo o último museu que visitei e perguntei por ele ao guia, disse-me que estava vivo e cognitivamente capaz, embora frágil fisicamente. Teria fotografado quase todas as obras, não fora o tempo não deixar, apetecia-me trazê-las comigo para vê-las depois, saboreá-las.
Fausto Bordalo Dias maravilhou-me ainda adolescente, nos primeiros acordes de Rosalina. E continuei absolutamente maravilhada de disco em disco, tendo visto poucos concertos ao vivo (não era coisa que ele gostasse), apenas um, ao qual junto o último concerto do Zeca Afonso no coliseu. Coloco-o a par do Zeca, no mural dos maiores. Era ainda novo, parte com 75 anos, mas se a doença o tomava de dor, só podemos pensar que a morte deve ser sido apaziguadora.
Nós, nós é que ficamos cada vez mais pobres.
Adeus Gigantes.
~CC~
Dois seres humanos que embelezaram a nossa vida.
ResponderEliminarUm abraço.
Bem haja o terem feito. Havemos de lembrá-los mais. Abraço
EliminarDevo prazer a Fausto; prazer e alegria de o ter visto ser grande em termos musicais. De Cargaleiro desconheço a obra, mas teve uma vida cheia de arte, trabalho e prémios. Creio que terá partido realizado. Ambos ficam na história artística de um país.
ResponderEliminarAlegria é uma boa palavra para o que nos deram, obrigada por dizer Bea.
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