Cada amor meu foi para sempre, não pude pensar nele de outra forma. Por isso me custa que morra, que se evapore, que desapareça. Não que não queira ver essa morte de frente, de olhos bem abertos. A catarse é feita de muitas lágrimas e não tenho problemas em soltá-las.
Ver de olhos bem abertos e falar muito e de tudo o que alma traz de luz e de dor, essa minha impertinência foi qualquer coisa que afectou o meu amor do primeiro ao último dia, se eu pudesse fechar os olhos, ele teria sobrevivido. Mas o que sobraria de mim?! Quem seria eu de boca fechada e olhos cegos?! Qualquer coisa amada nas antípodas de mim. Outra eu. O desejo de todos nós é sermos amados por aquilo que somos.
Cada amor meu foi para sempre, pensei-o assim do primeiro ao último beijo, para cada amor pensei envelhecer com ele fazendo-o viver eternamente. E desacreditando metade dos dias, ainda acredito na outra metade.
Ver de olhos bem abertos e falar muito e de tudo o que alma traz de luz e de dor, essa minha impertinência foi qualquer coisa que afectou o meu amor do primeiro ao último dia, se eu pudesse fechar os olhos, ele teria sobrevivido. Mas o que sobraria de mim?! Quem seria eu de boca fechada e olhos cegos?! Qualquer coisa amada nas antípodas de mim. Outra eu. O desejo de todos nós é sermos amados por aquilo que somos.
Cada amor meu foi para sempre, pensei-o assim do primeiro ao último beijo, para cada amor pensei envelhecer com ele fazendo-o viver eternamente. E desacreditando metade dos dias, ainda acredito na outra metade.