domingo, 15 de dezembro de 2013

O gosto da liberdade

Retirada de : www.leme.pt

Uma imagem estranhamente familiar, parece um recanto da costa portuguesa. Mas não é. É a Irlanda. É um país outra vez no seu primeiro dia, aquele inteiro e limpo de que falava a Sophia. Um dia que para nós tarda. Sabemos o nome de quem toma outro por refém, privando-o da sua liberdade. Dizem os sequestradores amiúde que queriam o bem da vítima, se tendencialmente mais loucos, invocam a protecção como intenção. E se é um país inteiro? Se o bem invocado parece estranhamento multifacetado, capaz de parecer ao mesmo tempo a salvação e a ruína?

A Irlanda....Nem programa cautelar, mais uma vez acenado com lenço branco e falas mansas, nem nada mais, eles querem aguentar-se sozinhos. Se é tão bom se ser ajudado e apoiado, parece estranha a alegria a deles, não é? Porque não se deixam estar nesse conforto de receber mais um dinheirinho? De se manter sob protecção?

 Alguém se lembra de começar a andar? Do modo como era tão bom alcançar o brinquedo que desejámos, passear pelo parque procurando apanhar as pombas, agarrar um fruto e comer?

~CC~



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