segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Crónicas da estação quente (I)





O tempo que eu demorei para chamar casa a um lugar. E sem casa não há para onde voltar.

~CC~



9 comentários:

  1. Ainda bem que o encontrou. Tem sempre para onde voltat

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  2. Desejo que nesse seu lugar caibam todos os sonhos de ser casa, seja casa realmente. Que o ditado popular se realize cabal, "tardou mas arrecadou".
    Durante toda a minha vida fui fazendo casa em muito sítio. Lugares que não eram meus, alguns quase inconcebíveis, tão exíguas eram as condições de habitabilidade que ofereciam. E vou recordá-los por toda a vida como lugares felizes ainda que não possa voltar a eles, nunca materialmente me pertenceram e suponho que os proprietários já não existam. Hoje tenho um lugar que é meu, me pertence de facto. É a ele que volto sempre, com mais ou menos empenho. É uma segurança necessária e penso-o mais como casa-mãe, lugar onde a descendência se acoita e sempre encontra ninho.
    Bom dia, CC

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  3. CC, casa para mim é o lugar em que ESTOU/SOU e isso pode ser uma passagem (agrada-me que essa possibilidade esteja presente, mesmo que nada relativo a mudança esteja a pairar).

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  4. Interrogo-me se as gerações actuais atribuem o mesmo valor ou significado à "casa" que seus pais deram. O estilo de vida "globetrotter" fazem dos jovens actuais autênticos cidadãos do mundo, onde o desejo por abraçar constantemente novos desafios e novas oportunidades torna simultaneamente tudo muito mais efémero e a segurança passou a residir no reconhecimento das próprias capacidades.
    PS:cidade azul?

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  5. Ó menina, que bom vê-la nesta rua!
    Bea, ainda não tenho esse lugar que a Bea tem e que gostaria de encontrar, tenho-o procurado muito mas faltam-me os meios. Mas já vou chamando casa a este lugar, não tanto a minha casa que não corresponde ao que desejaria (falta-lhe espaço e terra) mas a cidade.
    ~CC~

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  6. Esta sua casa é um bocadinho minha, sempre que aqui venho :)

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  7. Isabel, compreendo-a, mas talvez por ter perdido para sempre a hipótese de regressar à casa em que nasci e cresci, sempre admirei aqueles que o podiam fazer, em cuja terra estavam as raízes familiares. Se calhar se tivesse tais raízes ia sentir que elas me prendiam, não sei...e eu não gosto nada de prisões:)
    Joaquim, sim, talvez os jovens não pensem do mesmo modo mas enquanto eu fui jovem também não pensava exactamente assim, será que esse desejo não chega apenas com a maturidade? Claro, cidade azul:)
    ~CC~

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  8. Laura venha sempre, gosta de café de cafeteira? E de moscatel? Essas coisas há sempre por aqui. Também tenho livros para dar, a casa é pequenina e já não cabem.
    ~CC~

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  9. Que consiga arranjar uma casa um bocadinho maior para caberem todos os livros, e com mais terra à volta para caberem muitas árvores, flores e amigos.
    E com o ~mar~ sempre à vista.
    ⛵⛵

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