Sou o exemplo mais acabado de má vizinhança. Não frequento os restaurantes aqui ao lado de casa e não sei explicar a razão, a alguns deles chegam pessoas de todos os lados atraídas pela sua fama de boa comida.
Mas hoje foi por pouco. Anunciava a ementa uma cachupa. E eu de repente já estava a viajar, se há algum sítio do qual tenho memória de cheiro e sabor é de Cabo Verde, não só a(s) ilha(s), como aquela que em Lisboa se frequentava, bocados do país pela cidade.
Imaginei-me ali sentada diante de uma cachupa, saboreando longamente já que como bastante devagar. Mas não foi ainda o dia, o vizinho que me desculpe, mas a reunião das 14h30m não se antevia compatível com tal repasto. Há coisas que só se comem com tempo e com companhia, uma cachupa a solo não combina com a essência da morabeza.
~CC~
Na minha vida também Cabo Verde passou pelo meio de mim.
ResponderEliminarUm abraço.
E quando passa fica sempre um pouco...
EliminarAbraço
realmente cachupa é motivo para nos deixar a pensar!
ResponderEliminarBjxxx,
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Um prato é também, por vezes, uma viagem. Obrigada por vir.
EliminarDe Cabo Verde conheço o aeroporto, pobre, pobre. Tenho amigos africanos e que confeccionam a cachupa, segundo parece, no ponto. É prato que não me entra no gosto.
ResponderEliminarAgora que sabe onde mora a boa cachupa, é só esperar a oportunidade certa no tempo e na companhia:).
Bom dia, CC.
Mas é um cozido Bea, só que com umas pequenas alterações:) Mas claro, gostos gastronómicos não se discutem. É coisa que nunca cozinhei, é preciso ter aquele milho e aquela feijoca, caso contrário é intrujice. Por acaso sempre soube que eles cozinhavam pratos africanos porque são retornados...e já não vão para novos, qualquer dia fecham aquilo...tenho de aproveitar sim.
Eliminaré verdade, há pratos e lugares que precisam de tempo e de companhia
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