O cirurgião explicou tudo ao pormenor, toda e qualquer infecção do antes, do durante e do pós operatório. A cada explicação eu ficava branca que nem cal, pelo que a seguir, ele dizia: mas é pouco provável. Eu lá fazia um sorrisinho. Tratava a cirurgia por "grande" e de cada vez que o dizia, eu ficava novamente branca, até que tive coragem de lhe perguntar o que era uma pequena. Fiquem a saber que é tirar a vesícula, o apêndice, as amígdalas, qualquer desses órgãos menores, coisinhas de nada que só empatam. Seguiu-se a descrição dos drenos com os quais eu ia ficar e dos dias que durariam introduzidos no meu corpo, estes também com possibilidade de infectar. Sabem de que cor é a neve? Pois... Antes que eu desmaiasse, ele disse: mas é o que acontece aos fumadores, aos alcoólicos, aos que abusam do açúcar, aos hipertensos, aos doentes do coração...enfim tudo gente que se porta muito mal. Ocorreu-me dizer-lhe: essa coisa do coração, doutor, é que me preocupa, eu não sei bem o estado do meu coração. Mas calei-me, a tentar recuperar a cor.
~CC~
eles sabem, CC. passam tudo a pente fino, mas diga-lhes tudo, tudinho...
ResponderEliminarbeijo
:)
Não me consigo imaginar numa conversa assim. Eu desmaiava mesmo, na certa.
ResponderEliminarNem eu me imagino...
ResponderEliminarAna, Luísa, Laura...também eu nunca antes tinha imaginado! Agora só quero é não pensar muito até lá.
ResponderEliminar~CC~