domingo, 15 de janeiro de 2017

Paragem obrigatória (I)






"Estou aqui de passagem, é para seguir em frente, sou de ferro e ninguém me dobra. Em silêncio, sou sempre eu e o que de mim se compõe e apruma"

Isabela Figueiredo, em "A Gorda"


Um livro magnífico, ainda mais do que o primeiro. Mestria na língua cheia, viva, dura, rente à pele. Lê-se num instante de tal modo ela nos agarra à casa dela, ao corpo dela. Sem fronteiras ou de fronteiras fluídas, como anuncia na advertência inicial: "Todas as personagens, geografias e situações descritas nesta narrativa são mera ficção e pura realidade".

~CC~


4 comentários:

  1. Que boa coincidência! Concluí a leitura esta manhã e transcrevi, há minutos, uma passagem para o Letras.
    A verdade, nua e crua, o preconceito, numa linguagem sem preconceitos e sem muitos artifícios. Gostei bastante.
    Boa semana, CC, e boas leituras. Abraço.

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  2. Está visto que terei que o comprar quando for a Portugal.

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  3. Também o li, acabei-o ontem. E também gostei imenso.

    (lê, ana, vais gostar)

    Um beijinho, CC.

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